sábado, 29 de março de 2008

Freud explica: “Todo o indivíduo é portador da bissexualidade psíquica”

Você já deve ter ouvido falar na palavra Sexualidade. Um conceito muito usado para referir o campo das práticas e sentimentos relacionados à atividade sexual dos indivíduos. Mas nem sempre a sexualidade foi vista e explorada da forma como é hoje.

"Freud colocou por terra qualquer ordenação preestabelecida da sexualidade, bem como, a opinião corrente de uma suposta relação natural de atração e complementaridade entre os sexos. Nada na sexualidade está garantida, a pulsão sexual pode investir os mais diferentes objetos que lhe causam prazer, ela é assim variável, múltipla, dissociada da genitalidade" (Neri, 1999: 178).

Freud, pai da psicanálise, um dos grandes percussores por difundir os estudos nessa área, utilizou a bissexualidade como tema central de suas teorias sobre como a cultura e a psique são formadas, tanto pelo lado físico, quanto pelo lado psicológico. A teoria que deu início aos seus estudos foi o “complexo do Édipo”, onde ele acreditava que a “bissexualidade” vinha da infância.

“Se buscarmos na história, entre os gregos a bissexualidade não era vista como uma "aberração" ou sinal de "desvio" era tido sim como ponto pacífico em muitos contextos. O próprio Freud observa que na Grécia "os homens mais masculinos estavam entre os invertidos"”(Garber, 1995).


Quando Freud diz que "todo o indivíduo é portador da bissexualidade psíquica", ele quer dizer que "cada ser humano tem impulsos masculinos e femininos", ou seja, nós seres humanos nascemos como seres biológicos macho/fêmea e à medida que crescemos desenvolvemos cada lado dos pólos masculino/feminino e muitas vezes sem sabermos agimos ou pensamos como indivíduos do sexo oposto.



Fontes:
Livro: GARBER, Marjorie. Bissexualidade e Erotismo na Vida Cotidiana. cap 7
Livro: NERI, Regina. As pulsões. Editora Escuta
http://www.fundamentalpsychopathology.org/anais2006/4.66.3.1.htm acesso em 25/03/2008
http://www.psiconica.com/psimed/files/a_sexualidade_feminina.pdf acesso em 25/03/2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Cota Racial: Acesso a Educação ou Racismo?

Um dos períodos mais marcantes da história brasileira diz respeito à escravidão, uma forma de relação social adotada até os tempos do Brasil império. Na qual os negros foram “utilizados” como força de trabalho em condições extremamente desumanas.
Apesar da abolição da escravatura ter ocorrido a mais de 100 anos atrás ainda hoje o preconceito se faz muito presente em nossa sociedade.
Em meio esse contexto foi lançado recentemente pelo governo federal o programa de ações afirmativas destinando um percentual das vagas nos cursos superiores brasileiros para os afrodescendentes fato esse que vem desencadeando inúmeras manifestações sejam elas a favor ou contra.
O Governo federal acredita que a educação é um direito de todos independente da cor da pele. Um dos principais objetivos das cotas é garantir um tratamento igualitário, universal por parte do estado a todos os cidadãos brasileiros, sendo uma forma de correção da desigualdade dando um tratamento ao um grupo cuja diferença é tratada historicamente de forma desigual.